Mais novidades acerca da base de dados genética. Artigo publicado pelo DN.
Base de dados genética avança
«A criação de uma base de dados genética avança já este ano em Portugal. O Ministério da Justiça vai nomear um grupo de trabalho para ouvir as instituições com responsabilidades nesta matéria e estabeleceu já uma prioridade a investigação criminal. Uma das primeiras questões é saber se a base de dados inclui apenas condenados ou também os suspeitos de prática criminal. Para mais tarde fica o registo de todos os portugueses - inscrito no programa de Governo - para situações de protecção civil e salvaguarda da identificação em situações de catástrofes.
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Como "o País tem recursos limitados", os primeiros passos vão no sentido de preparar a base de dados, do ponto de vista tecnológico, para a "investigação operacional". A criação de um registo genético para identificação civil - e que possa ser acedido para cruzamento com informações de processos criminais - ficará para depois. Duarte Nuno Vieira, presidente do INML, concorda com o modelo e defende a criação da base de dados.
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Portugal é dos poucos países da Europa ocidental que ainda não tem qualquer base de dados genética para investigação criminal. Por isso, defendeu já Francisco Corte-Real, do INML, é preciso avançar. O modelo que apresenta - apenas com registo de condenados - é dos mais conservadores, mas também há propostas que alargam o âmbito da base à população em geral, como a que é defendida por António Amorim, do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto. O essencial, esclarece, é a tutela da base, que deverá ser não-governamental e sujeita a duas instituições diferentes.
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Devido aos aparentes "recursos limitados" a medida aplicada a todos os cidadãos ficará em espera. A confirmar-se, esta notícia é excelente porque nos dá a todos a oportunidade de organizar as coisas de forma a mudar para outro país o mais rapidamente possível.
Artigos anteriores sobre a base de dados genética:
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