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Tuesday, August 21, 2007

And now for something completely different

AL QAEDA AMENAZA DE MUERTE A HENRY

Un vídeo difundido por Internet llama a la acción a los seguidores de Osama bin Laden y de la organización terrorista Al Qaeda contra varios personajes famosos del deporte y el espectáculo, entre ellos el barcelonista Thierry Henry. El francés, fichado esta temporada por el Barça, aparece en el vídeo junto al ex madridista David Beckham y a Wayne Rooney (Manchester United), señalados como "malditos" y "enemigos del Islam". En todos los casos se hace un llamamiento a los fanáticos para asesinarlos. (...)

El vídeo incluye después imágenes de cadáveres y tumbas, a las que sigue un eslógan que reza: "Toda alma probará la muerte". La banda sonora incluye un sermón de un joven clérigo a quien se relaciona con el radical Omar Bakri Mohammed, expulsado del Reino Unido tras elogiar los atentados con bomba del pasado 7 de julio.

El experto en terrorismo Neil Doyle, consultado por el diario británico News of the World, sostiene que es "incuestionable" que los cracks deportivos son "objetivos potenciales". (...) En el vídeo, que ayer ya tuvo inmediato y amplio eco en medios de media Europa, también aparecen amenazados los cantantes estadounidenses P Daddy y Justin Timberlake.

El francés Thierry Henry no es el único crack futbolístico que aparece amenazado en el vídeo difundido por internet. Los británicos David Beckham y Wayne Rooney se llevan su parte en las bravatas terroristas. En el caso del delantero del Manchester United, el lema incluido en el vídeo sobre una imagen suya es: "¿Por qué adoras a los malhechores?". A Beckham, ahora jugador de Los Angeles Galaxy, le dedican un "¿qué te coloca entre los perdedores?". News of the World no ha dudado en calificar el asunto de "complot" para "asesinar" a los futbolistas y demás personajes que aparecen en las imágenes. Los analistas consideran que el principal objetivo del amenazante vídeo es "incitar" a la violencia.

Monday, August 20, 2007

O vício de existir

Este texto publicado no Mind Hacks é uma excelente recomendação para indivíduos e meios de imprensa que, apesar de a usarem diariamente para os seus próprios fins, insistem em classificar a utilização regular da internet como um vício, sem sequer compreenderem o que é, de facto, a internet:

'Internet addiction' doesn't exist. It can't, because it's a logical impossibility, a category error, and there's no good evidence that heavy internet use, in itself, is a risk to mental health. (...)

Perhaps the most important point is the concept of 'internet addiction' relies on a fundamental misunderstanding of what the internet is.

'Internet addiction' researchers conceive of the internet as if it were a set of activities when, in fact, it's a medium for communication. People become addicted to substances or activities, but it's impossible to become addicted to a medium. You can be no more addicted to the internet than you can to language or radio waves.

This is important because the proposed criteria for internet addiction or pathological internet use (there is no accepted classification, contrary to what the press release says) typically make reference to 'using the internet' or 'spending time online' without reference to any specific activity. It's important to specify specific activities, because, as noted above, the concept of a behavioural addiction logically requires one.

Ver também: Momento egocêntrico

Monday, August 13, 2007

Pseudodepressões na vida de um pseudoblogger

Descobri há minutos que o desenho deste blogue tinha a barra lateral totalmente deslocada quando visto no Internet Explorer. O problema, aparentemente, era um ominoso < /div > extra neste vídeo da Festa do Avante, que geralmente uso para centrar os vídeos que publico. Dado que uso maioritariamente o Firefox - e o Opera de vez em quando - e o erro era aparentemente exclusivo ao IE, só agora me dei conta.

Qual é a razão desta entrada? Aquele vídeo da Festa do Avante está ali desde Janeiro, há uns 8 meses, portanto. Até agora, ninguém me tinha dito nada sobre o problema, mesmo quando por aqui se pratica uma política de comentários abertos. Sei que tenho descurado a actualização deste espaço, mas assim de imediato, há umas dez hipóteses que vale a pena considerar:

1. Ninguém realmente lê este blogue. A maior parte das visitas registadas nos contadores aparecem através de motores de pesquisa, ligações arcaicas que foram roídas por traças ou web crawlers. Os comentários que aqui aparecem não passam de spam elaborado por bots triviais que, da minha humilde perspectiva (há quem defenda que nem sequer passo o teste do espelho), desafiam o teste de Turing. E, ainda por cima, respondo-lhes. Não sei se é possível tornar esta hipótese mais solipsista. Talvez perguntar retoricamente se a posso tornar mais solipsista a quem supostamente não existe.

2. Algum pirata informático, ansoc pseudointelectual de meia-tigela, resolveu fazer uma piadinha e meteu uma tag de html no sítio apropriado para o efeito. Se for este o caso, o tiro saiu pela culatra - ninguém lê este blogue! Ha! Bite my shiny metal ass!

3. Todos os meus visitantes - assumindo a sua existência material - aparecem por aqui utilizando navegadores de gente civilizada e com gostos requintados. Eu já tinha dito que a skin que estou a usar no Firefox é Dolce & Gabbana? É f-a-b-u-l-o-t-s-a. Agora só me faltsam uns cortsinados a condizer, aquele amarelo casca de ovo estraga o Feng shui todo.

4. Os meus leitores são uns verdadeiros literati tecnológicos, uns connoiseurs praticamente biónicos, e, em vez de usarem coisas antiquadas e obsoletas como inserir o URL ou clicar num favorito do respectivo navegador, usam um leitor de RSS ou formato equivalente. Ou talvez usem NoScript. Só falta saber quantos ficam quando se descontarem os 300 serviços que registam as feeds para as actualizar de imediato (como se alguém morresse por ler um blogue 3 femtossegundos mais tarde). A acreditar no que diz o feedburner, o número andará mais perto de menos infinito do que de 0. Acho que qualquer dia passo a minha feed para o plano imaginário, ao menos só tenho desilusões se alguém decidir crescer e multiplicar-se por si mesmo.

5. Webdesign é para meninas. Leitores de blogues a sério, como qualquer programador anarquista, não querem saber; o que importa é o conteúdo e a elegância intrínseca do código, não a forma e outros aspectos laterais. Quanto menos formatação e funcionalidades tiver um blogue, melhor. Morte ao CSS e a essas modernices amaricadas do XHTML. Lynx all the way, baby!

6. Eu tomei qualquer coisa que não devia (ou se calhar esqueci-me de tomar quando devia) e isto nunca aconteceu. Talvez nem sequer exista. Aquela do shiny metal ass deixou-me na dúvida.

7. O comunismo é fenomenal e afinal estava correcto. Traz caipirinhas e operações de substituição de córneas grátis a toda a gente, doutoramentos em heliofísica aos varredores de ruas e empregadas domésticas. Ninguém precisa de trabalhar e são todos felizes porque têm tudo o que querem, independentemente das leis da termodinâmica. Os homens têm um direito adquirido a dar à luz e as mulheres não são obrigadas a obedecer a preconceitos sociais tradicionalistas e reaccionários como a impossibilidade física de não poderem fazer doaçoes de esperma. Como tal, e porque o comunismo é tão bom, independentemente do referencial de inércia, que é um sacrilégio gozar com ele, Deus, o Supremo Fascista, está a castigar-me por ter gozado com os frequentadores da festa do avante. E por ter feito uma piada sobre estatística, que o SF não gosta de estatística. Isso do acaso soa ligeiramente pouco determinista para um Deus omnipotente.

8. Os meus leitores são todos ricos (é do conhecimento geral que só os ricos podem ser capitalistas) e estão todos de férias desde 2006. Ou talvez o meu único leitor fosse algum professor universitário de filosofia analítica no Burkina Faso que entrou em licença sabática. Quem sabe.

9. Grande parte das pessoas que vêm aqui parar através do google, dado que este, para sorte minha e mal dos pecados dos viciados em procurar coisas na net, não selecciona os conteúdos da sua base de dados consoante a sua qualidade, vêem textos como este e 1) não percebem nada, referências culturais obscuras incluídas ou 2) ficam a pensar que eu tenho algum problema na cabeça. Para essas pessoas totalmente ignorantes e mentecaptas, só tenho uma coisa a dizer: violencelo não parafina o tem chuva grande.

10. Os meus leitores são tão analfabetos que nem conseguem escrever o endereço do meu blogue. Isto funciona tipo selecção natural. Os que não conseguem, obviamente não lêem e não aprendem mais. Esta ocorrência demonstra o grande problema, estilo catch 22, das sociedades actuais e o desafio, pelo qual todos somos responsáveis, de proporcionar uma educação adequada e igualdade de oportunidades. É importante que todos tanham aceço a uma educação que lhes possa no mássimo aprender a ler e a esquerver.

Wednesday, August 08, 2007

I knew it all along

Num país (a)normal, uma notícia que provoca uma reacção de perplexidade em metade da população, gera uma profusão imediata de especialistas criminais da Interpol na outra metade, os quais sempre souberam de tudo. Só queda a dúvida acerca da razão pela qual tantos prescientes, se tinham assim tantas certezas, não disseram nada há mais tempo por forma a ajudar as investigações policiais.

Wednesday, August 01, 2007

A seguir nos próximos 2 meses

Faz de conta que vim ao CERN é o novo blogue de 4 intrépidos aventureiros lusitanos que decidiram singrar rumo ao famigerado Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire, local de concentração mundial de físicos de partículas e altas energias (e não só, consta que há gente decente também), situado na fronteira entre a França e a Suiça. A missão confiada a estes 4 errantes é tornada clara por aquele que é provavelmente o membro mais perigoso do grupo, o qual, em prévio registo, declarava relativamente ao LHC:
Ora bem, agora entra a minha ideia fixe chamada "LCH co Caralho". Uma vez que quero ser físico teórico, não posso deixar que esses malucos da experimentação acabem com os meus eventuais patrocinios futuros. Por esse motivo, decidi aproveitar a minha viagem ao CERN nos próximos 2 meses para aldrabar e sabotar o maior número de experiências que puder. Estava a pensar rebentar com o LHC mas penso que seja uma tarefa difícil. Assim sendo pensei numa alternativa mais infantil, mas ainda assim eficaz. Cortar os cabos onde os dados são transferidos. Claro que eles simplesmente iriam substituir os cabos estragados, mas ai eu voltava a cortá-los. Em dois meses posso cortar muito cabo. Outra ideia que tive foi a de sacrificar-me. Ia lá pa baixo pás salas com um indice de radiação fodido. Depois voltava cá pa cima, e antes de morrer dizia aos gajos que tinha apanhado akilo no jardim. Publicava isso na net e podia ser que por pressão internacional, até se descobrir a causa de morte, eles cancelassem as experiencias todas.
Boa sorte a todos. E tentem não fazer muitos mais estragos.