Base de dados genética é mesmo para avançar, diz Governo
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Aos defensores desta medida só falta argumentar que deviamos catalogar todos os habitantes do mundo para poder identificar os infiltrados, em caso de invasão extraterrestre.
O secretário de Estado Adjunto da Justiça, José Conde Rodrigues, anunciou hoje que Portugal vai dispor, até ao final da actual legislatura, de uma base de dados genéticos para auxiliar a investigação criminal e identificação civil.
Após a sessão inaugural do 21º Congresso da Sociedade Internacional de Genética Forense, a decorrer em Ponta Delgada, José Conde Rodrigues adiantou que o Governo está "empenhado" na concretização de um projecto que exige "muito cuidado e trabalho prolongado no tempo".
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José Conde Rodrigues referiu ainda que a base de dados poderá ser também útil em matéria de identificação de cadáveres numa situação de catástrofe, semelhante à que ocorreu recentemente nos Estados Unidos da América com o furacão Katrina.
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António Amorim, do Instituto de Patologia Molecular da Universidade do Porto, defendeu que o projecto da base de dados deve ser mais "ambicioso" do que a mera identificação criminal, já que esta ferramenta pode aplicar-se às catástrofes naturais.
"Muitas vezes tínhamos em nossa posse informação suficiente para resolver alguns problemas de ordem criminal e de identificação, mas não a podíamos utilizar", admitiu António Amorim, realçando as "muitas vantagens" que poderão advir da criação da base de dados.
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