"O Ministério da Administração Interna vai pedir com "urgência" ao Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil uma listagem dos bombeiros que combatem os incêndios. O Governo pretende confirmar se há menores envolvidos, como revela hoje o Jornal de Notícias.
(...)
O Ministério da Administração Interna desconhece a existência de menores em missões de combate a incêndios, segundo o assessor, mas quer agora saber se há violações à lei."
Perguntas pertinentes:
- Quem é o Estado para decidir quem é menor e quem não é?
- Quem é o Estado para decidir se uma pessoa (menor ou não) não deve combater as chamas? *
- Quem é o Estado para julgar aqueles que o desejam fazer?
- Porque se pode ser preso aos 16 anos mas não se pode apagar um fogo se se for cadete dos bombeiros mesmo que se tenha 17?
- Porque usam os governantes tantas falácias, nomeadamente a de que foi ferida uma rapariga de 15 para justificar as suas acções?
- Hoje morreu um bombeiro de 34 anos. Porque não considera o Estado que os menores de 35 também são menores?
- Porque é um cadete menor considerado um criminoso caso combata as chamas?
- Se um polícia vir um incendiário (que foge) e um bombeiro menor a combater a asneira do pirómano, qual deles deve apanhar? (recordar que o incendiário corre e o bombeiro não – para o polícia mais vale um bombeiro na mão do que dois “criminosos” a voar)
- A pergunta mais pertinente de todas. Por que raio insiste o governo em continuar a desviar as atenções dos verdadeiros problemas? Em plena época de fogos florestais estamos a discutir as ilegalidades burocráticas e surrealistas dos bombeiros menores que combatem as chamas?
Resposta pertinente a todas estas perguntas:
- O Estado é um empecilho. Um entrave ao desenvolvimento e um desrespeitador dos direitos básicos dos cidadãos. Deve ser eliminado.
*que fique bem claro que eu não estou a fazer nenhuma apologia de colocar crianças na frente de fogo. Mas há muita gente com menos de 18 anos que tem mais consciência e sentido de responsabilidade de do que outros com o dobro da idade deles. O Estado apenas contribui para etiquetar toda a gente, tratando-os como se fossem ovelhas e não como indivíduos. A responsabilidade destes assuntos pertence aos próprios menores, aos seus pais e às entidades contratadoras, não ao Estado.
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