Há umas semanas, quando Harold Pinter foi premiado com o Nobel da Literatura e alguns insurgentes e blasfemos se dedicaram a expor a sua retórica anti-americana (que chegava a comparar o governo americano com o regime nazi), muitos representantes da esquerda e seus blogues indagaram e questionaram acerca da capacidade dos autores de blogues liberais ("alguma direita", como eles dizem) em destacar a cultura da política. Muito se escreveu e muita defesa se fez da capacidade literária de Pinter que, naturalmente, justificava per se a atribuição do dito prémio. As caixinhas de comentários abarrotavam de frases em defesa da separação entre a obra literária de um escritor e as suas visões políticas.
Como os socialistas possuem sempre a mesma mundividência clara e coerente, fui aqui confrontado há dias com um comentário que me pretendia atirar à cara, num estilo toma lá, que já almoçaste, que duas personalidades cuja obra científica e literária admiro, eram socialistas. Depois de tal demonstração de epistemologia aristotélica pura, pude dormir mais descansado.
Como os socialistas possuem sempre a mesma mundividência clara e coerente, fui aqui confrontado há dias com um comentário que me pretendia atirar à cara, num estilo toma lá, que já almoçaste, que duas personalidades cuja obra científica e literária admiro, eram socialistas. Depois de tal demonstração de epistemologia aristotélica pura, pude dormir mais descansado.
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