Está já disponível o resumo do relatório anual [pdf] do Doing Business. Portugal situa-se, este ano, na modesta posição de 40º lugar, em contraste com o 45º que ocupava no ano anterior. Esta subida de 5 posições deve-se essencialmente ao salto de 80 posições que foi dado no parâmetro starting a business, de 113º para 33º.
Os dados deste parâmetro e a sua evolução desde o último relatório estão na tabela seguinte:
2006 | 2007 | |
Procedures (number) | 11 | 8 |
Time (days) | 54 | 8 |
Cost (% of income per capita) | 13.4 | 4.3 |
Minimum capital (% of income per capita) | 39.4 | 38.7 |
Apesar desta subida bastante elevada e digna de menção, os resultados apresentados apenas ficam em linha com a média da OCDE. De notar que neste grupo de países (ver tabela), a classificação média de Portugal apresenta-se no antepenúltimo lugar, à frente apenas da Itália e da Grécia, o que provavelmente não é razão de grande satisfação. Esta mudança não traz grande alteração em termos comparativos no ranking OCDE, já que Portugal se encontrava à frente dos mesmos dois países no ano anterior e também da França, que deu um salto de 12 posições do ranking (47º para 35º). Ser ultrapassado pela França que, como se pode ver, melhorou nos parâmetros getting credit e trading across borders, é provavelmente mau sinal.
Porém, é de realçar que a subida de Portugal é positiva, ainda que obviamente insuficiente. Seria relevante para Portugal se a subida se desse de uma forma significativa entre países da própria OCDE e não somente a nível mundial.
Quanto aos restantes países, a tabela geral mostra que o maior salto foi dado pela Geórgia, que passou de 112º para... 37º, à frente de Portugal e Espanha. Os líderes da tabela são os países anglo-saxónicos do costume, acompanhados por Hong Kong e Singapura, que este ano lidera. No fim da tabela encontram-se também os países do costume, nomeadamente os das reformas recentes mais prejudiciais, como a Bolívia, a Venezuela e o Zimbabwe. Quem tenha vindo a acompanhar as notícias da imprensa internacional, nos últimos meses, certamente compreenderá o porquê de tal mistério.
Porém, é de realçar que a subida de Portugal é positiva, ainda que obviamente insuficiente. Seria relevante para Portugal se a subida se desse de uma forma significativa entre países da própria OCDE e não somente a nível mundial.
Quanto aos restantes países, a tabela geral mostra que o maior salto foi dado pela Geórgia, que passou de 112º para... 37º, à frente de Portugal e Espanha. Os líderes da tabela são os países anglo-saxónicos do costume, acompanhados por Hong Kong e Singapura, que este ano lidera. No fim da tabela encontram-se também os países do costume, nomeadamente os das reformas recentes mais prejudiciais, como a Bolívia, a Venezuela e o Zimbabwe. Quem tenha vindo a acompanhar as notícias da imprensa internacional, nos últimos meses, certamente compreenderá o porquê de tal mistério.
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