Para quem tem acompanhado com o mínimo de atenção os desenvolvimentos dos últimos dias sobre o recente conflito israelo-árabe, há apenas uma certeza que é justificada pela quantidade de vezes que o comportamento se repete, sempre da mesma forma, e que por isso já não apresenta grande novidade.
Tanto na comunicação social como nos comentários políticos é-se muito mais rápido e desproporcional a condenar uma acção com objectivos militares do Estado israelita do que a fazê-lo quando se trata de um ataque terrorista com o objectivo puro e simples de matar civis israelitas. Para além do típico apoio pela "causa palestiniana" existe uma razão muito óbvia para que isto aconteça. Israel, como parte do Ocidente pela ligação às raízes judaico-cristãs, faz com que se apresente uma enorme dificuldade em destacar entre o "eles" do "nós". Daí decorre que as acções de Israel ou do Estado de Israel são tipicamente analisadas segundo o critérios de avaliação feito para um país do Ocidente - por exemplo, os EUA - enquanto as dos demais países árabes (ou outros islâmicos) são vulgarmente vistos como pertencentes a outra "cultura" e portanto, à luz do multicultarismo niilista, possuidoras de uma infinidade de explicações de acordo com a sua especificidade social local. Não que exista muito raciocínio em todo este processo, é algo que acontece de forma automática.
Ironicamente, ao fazerem esta distinção natural, os que tanto labutam por se destacar de Israel, acabam por admitir necessariamente que fazem parte da sua matriz cultural.
Tanto na comunicação social como nos comentários políticos é-se muito mais rápido e desproporcional a condenar uma acção com objectivos militares do Estado israelita do que a fazê-lo quando se trata de um ataque terrorista com o objectivo puro e simples de matar civis israelitas. Para além do típico apoio pela "causa palestiniana" existe uma razão muito óbvia para que isto aconteça. Israel, como parte do Ocidente pela ligação às raízes judaico-cristãs, faz com que se apresente uma enorme dificuldade em destacar entre o "eles" do "nós". Daí decorre que as acções de Israel ou do Estado de Israel são tipicamente analisadas segundo o critérios de avaliação feito para um país do Ocidente - por exemplo, os EUA - enquanto as dos demais países árabes (ou outros islâmicos) são vulgarmente vistos como pertencentes a outra "cultura" e portanto, à luz do multicultarismo niilista, possuidoras de uma infinidade de explicações de acordo com a sua especificidade social local. Não que exista muito raciocínio em todo este processo, é algo que acontece de forma automática.
Ironicamente, ao fazerem esta distinção natural, os que tanto labutam por se destacar de Israel, acabam por admitir necessariamente que fazem parte da sua matriz cultural.
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