Tendo em conta a conjuntura económica da nação há algumas notícias que não deixam de ser interessantes:
Ministro das Finanças acumula reforma com ordenado do Governo
O ministro de Estado e das Finanças acumula o seu ordenado com a reforma do cargo de vice-governador do Banco de Portugal. Luís Campos e Cunha recebe por mês, no total, cerca de 15 mil euros – oito mil de reforma e 6759 por ser ministro.
Salários milionários no Banco de Portugal
Os vencimentos do Governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, e dos restantes administradores são definidos por uma comissão presidida pelo ministro das Finanças. Salários que, segundo valores já publicados, custam anualmente à instituição pública cerca de 1,532 milhões de euros.
De acordo com notícias divulgadas, os vencimentos do governador e restante administração rondam os 1,532 milhões de euros por ano. Vítor Constâncio tem um ordenado de 19 mil euros por mês, enquanto os administradores Silveira Rodrigues e Rodrigues Pessoa auferem 19 500 euros, que acumulam com pensões
Novo ministro não entregou declaração de rendimentos
O recém-empossado ministro das Finanças não entrega a declaração de rendimentos e património, a que está obrigado, desde o ano 2000, apurou a Renascença.
São estes mesmos senhores (salvo seja) que pedem ao país sacrifício, que declaram um estado de austeridade e que dizem que os portugueses necessitam de apertar o cinto uma vez que a nação está de tanga. Discutem-se responsabilidades e trocam-se culpas (a chamada negligencia crónica). Aglutinam-se ordenados astronómicos com reformas múltiplas e chorudas.
Se estes “senhores" se preocupassem com o verdadeiro estado da nação, i.e., se não fossem socialistas, não teriam ordenados 50 vezes superior ao ordenado mínimo. No entanto, os discursos, esses sim, da tanga, continuam e quem os paga são os contribuintes. Note-se o aumento de impostos que vai, teoricamente, ajudar as contas do Estado (e quem se preocupa com o impacto nas contas dos portugueses?).
Se alguém tem que pagar impostos que sejam os governantes e governadores. Afinal, usando a típica retórica socialista, são eles que podem fazer mais sacrifícios financeiros, ou não é assim?
Solução para trazer prosperidade económica a Portugal: desmontar o Estado. Problema resolvido.
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