Qualquer socialista que se preze deveria estar a defender a transferência de capital dos funcionários públicos para os assalariados do sector privado. Desde quando é que o socialismo passou a defender os ricos (vejam só - até se queixam de que os aumentos dos mais ricos são abaixo da inflação...), a funcionar como lóbi para o aumento do poder económico da classe alta e a desprezar as profundas desigualdades™ que criam um fosso cada vez maior entre ricos e pobres™, minando assim a coesão social? Cada vez mais se torna literalmente evidente que a crise é só para alguns™ e quem paga são sempre os mais pobres™ porque os funcionários públicos continuam a ser aumentados independentemente na conjuntura económica e os seus salários provêem directamente do que é roubado aos trabalhadores das empresas, que não têm outra escolha senão contribuir para o bem comum™ ou ser considerados fugitivos ao fisco (também conhecidos por traidores à pátria).
O Correio da Manhã noticiava há dias:
Ora, qualquer Robin Hood dos tempos modernos não terá certamente muitas dificuldades em admitir que é necessário reduzir significativamente os impostos para redistribuir devidamente esta riqueza como forma de manter a igualdade social™ e corrigir os erros de mercado™ que a oestatismo capitalismo selvagem™ cria.
O Correio da Manhã noticiava há dias:
«Antes desta ronda de negociações com o Governo, os sindicatos da Função Pública reivindicaram aumentos salariais entre os 3,5 e os 5,0% em 2007.»Como se pode observar sem sombra de dúvida, os ricos querem evidentemente explorar os pobres. Enquanto os privados estão sujeitos às condições de mercado e às leis que muitas vezes não se aplicam, predispostos a não ter aumentos significativos (quando existem) devido ao mau desempenho macroeconómico ou vulneráveis ao temível desemprego; a classe média-alta (também designada vulgarmente de função pública) tem precariedade laboral praticamente nula e, apesar de ter um nível de riqueza superior como se pode constatar no gráfico, ainda reclama ter direito a aumentos entre 3,5 a 5 por cento, mostrando uma total falta de solidariedade™ para com os seus camaradas proletários™ do sector privado, o que em termos práticos (e de marcas não registadas) significa que querem ganhar mais à custa do trabalho dos outros, que passam a ficar com menos.
Ora, qualquer Robin Hood dos tempos modernos não terá certamente muitas dificuldades em admitir que é necessário reduzir significativamente os impostos para redistribuir devidamente esta riqueza como forma de manter a igualdade social™ e corrigir os erros de mercado™ que a o
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