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Um acelerador de partículas sem aplicações práticas imediatas, cujo custo representa uma porção praticamente negligenciável e insignificante quando comparada com a totalidade dos colossais orçamentos de Estado anuais dos mais de 20 países que fazem parte do CERN - e que, por sua vez, repartiram entre si essas despesas ao longo de mais de uma década (adenda: sim, os observadores também) - é o que basta para transformar cerca de 90% da população europeia em liberais genuínos, autênticos opositores do buraco negro de desperdício que é investimento público. Ao menos durante uns sólidos 2 minutos, que é quanto dura a média das notícias sobre o LHC nos telejornais. Depois disso já se pode falar sobre os investimentos estruturais de natureza crucial sem os quais estes países definitivamente não "andam para a frente".
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