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Pois é. Pois é.
"In the universe there is never and nowhere stability and immobility. Change and transformation are essential features of life. Each state of affairs is transient; each age is an age of transition. In human life there is never calm and repose. Life is a process, not a perseverance in a status quo" -- Ludwig von Mises
Apesar do "inesperado" crescimento de 1,1 por cento registado no primeiro trimestre, avisa a consultora, esta dinâmica económica não irá manter-se no resto do ano nem no próximo, influenciada negativamente pela crise da dívida na zona euro e pelo programa de consolidação orçamental que o Governo colocou em curso.
O outlook para Portugal que a Ernst & Young hoje divulga aponta para um recuo de 1,1 por cento do produto interno bruto (PIB) este ano, a que se seguirá uma recessão ainda mais profunda em 2011 (1,5 por cento). O regresso a um cenário de crescimento só acontecerá em 2012, com a riqueza gerada em Portugal a conseguir um incremento de 1,1 por cento face ao ano precedente.
Este quadro constitui um completo banho de água gelada face às previsões do Governo e do Banco de Portugal. No Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) que entregou em Bruxelas, o executivo aponta para um crescimento de 0,7 por cento este ano e de 0,9 por cento em 2011. Já o banco central é menos optimista, apontando para um ganho do PIB de 0,4 por cento no ano em curso e de 0,8 por cento no que vem.