Thursday, July 21, 2011
Friday, July 15, 2011
Wednesday, July 13, 2011
As críticas à Moody's são rigorosas e imparciais
Dívida estatal portuguesa em % do PIB (1850-2010) [Fonte] |
Despesa estatal portuguesa em % do PIB (1977-2010) [Fonte] |
Até porque, no passado, quando as classificações que a Moody's atribuía à dívida soberana de diversos estados europeus claramente demonstravam um excesso de optimismo* em comparação com as suas capacidades reais em cumprir as obrigações perante os investidores, toda a gente se mostrou indignada e apontou esta óbvia falta de independência e objectividade por parte desta agência.
* Por exemplo, até ao último trimestre de 2009, a notação atribuída pela Moody's à divida soberana da república portuguesa era Aa2 ("Obligations rated Aa are judged to be of high quality and are subject to very low credit risk." [pdf]). No entanto, ver o crucial ponto 1 desta entrada.
Adenda (16/07): Para além da entrada recomendada na frase anterior, vale a pena ler também estas do Bz e do Gabriel Silva.
* Por exemplo, até ao último trimestre de 2009, a notação atribuída pela Moody's à divida soberana da república portuguesa era Aa2 ("Obligations rated Aa are judged to be of high quality and are subject to very low credit risk." [pdf]). No entanto, ver o crucial ponto 1 desta entrada.
Adenda (16/07): Para além da entrada recomendada na frase anterior, vale a pena ler também estas do Bz e do Gabriel Silva.
Friday, July 01, 2011
O homem do saco III
Para terminar esta séria de entradas (I, II), pelo menos de momento, destaco mais um notável artigo publicado no i e intitulado «O programa do governo ao milímetro. Vem aí o choque liberal». Embora seja certo que o artigo foi publicado antes da divulgação das últimas medidas do governo na Assembleia da República, não deixa de ser admirável a dissonância cognitiva que transparece a certo ponto do texto (sublinhados meus):
Adenda (12 de Agosto): Mais uma medida a adicionar ao grande choque liberal.
Assim, paralelamente às medidas de austeridade financeira e económica – da penalizante antecipação do agravamento do IVA à simples mudança dos feriados – junta-se um recuo generalizado do Estado e uma maior responsabilização das pessoas. Para os portugueses isto significará uma pressão inédita no curto prazo sobre os seus orçamentos familiares, com aumento de impostos, agravamento dos preços (no supermercado, nos transportes, na saúde) e restrições nos serviços públicos.Que radical que me saiu este choque liberal do governo mais ultraliberal de que há memória. Suponho que se à antecipação dos aumentos do IVA adicionarmos os cortes de 50% no subsídio de Natal, os aumentos efectivos de IRS, IRC, IMT, IMI e os novos impostos sobre mais-valias (e mais alguma coisa de que eu me tenha esquecido) descobrimos que o novo governo está infiltrado por perigosos anarcocapitalistas.
Adenda (12 de Agosto): Mais uma medida a adicionar ao grande choque liberal.
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